Quando se viaja sozinho pelas imagens que perduram as evocações ganham um modo tão real A mancha ténue dos arbustos indica o caminho para o regresso que nunca há o mar ficou de repente perto sobre esta praia travámos lutas para as quais só muito depois encontramos um motivo era à pedrada que nos defendíamos do riso mais inocente ou de um amor Mas aquilo que nunca esquecemos deixa de pertencer-nos e nem notamos Estamos sós com a noite para salvar um coração
Queria cantar como um pássaro. Dizer aquilo que sinto sem que ninguém o perceba, mas, ao menos, dizia-o em alta voz e havia quem, no seu silêncio, ficava feliz por escutar-me. Já pensaste como é bom ouvir o canto dos pássaros, no silêncio do teu ser?
Porque não ouves a minha voz? Estou aqui! Clamo em alta voz! Não entendes? Afinal, já não quero ser um pássaro, porque... Eu já sou um pássaro !
(pena não conseguir voar até atingir o firmamento, o firmamento do teu ser)
Eu sei que sou desactualizado - podem dizê-lo -! Só hoje é que me pus a ouvir bem a música e fiquei "fascinado" ao ouvir cantar-se e falar-se numa das línguas africanas e revelar, ainda que muito levemente, alguns traços dessa cultura. :-)